sábado, 1 de agosto de 2015

fotos do Daniel na aula

Finalmente, as fotos do Daniel na aula, que eu estava devendo:

Hoje

Fiquei uns dias sem escrever no blog porque a necessidade diminuiu e as demandas paralelas aumentaram. Meu coração se tranquilizou muito, muito mesmo. Hoje meu pequeno está com 4 meses e ainda seu desenvolvimento está perfeito. Ainda não vi a diferença que caracteriza síndrome de down e, às vezes até esqueço que ele tem, salvo pelos olhinhos amendoados. Até hoje nunca adoeceu. Para dizer a verdade as únicas preocupações que tenho em relação a ele é justamente no que concerne saúde, já que as pessoas que têm down tem maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde. De resto, olho o Daniel e me pergunto que mais posso querer. Não tenho a menor dúvida de que ele continuará sendo feliz, amado, forte, inteligente e que conquistará muitas coisas boas.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Conversa pelo telefone com outra mamãe muito especial

Hoje tive a felicidade de trocar informações durante uma deliciosa conversa com uma mamãe muito especial. Ela é mamãe de uma fofurinha de dois anos e quatro meses que, assim como o Daniel, veio para trazer muitas alegrias à família. Conversar com ela me fez um bem enorme, fortaleceu-me e fiquei pensando que é tudo questão de selecionar o que vale a pena do que não vale, isso para tudo, inclusive com as pessoas. É assim, podemos ficar a vida toda nos torturando, sofrendo, porque fomos muito magoados por alguma escrotice dita por pessoas desprovidas de bondade... ah, quer saber, nesse caso vou nem gastar o melhor do meu vocabulário, gente otária escrota mesmo. Ou ir pra perto das pessoas bacanas e trazê-las pras nossas vidas.

Voltando à conversa: ela falou um monte de coisa legal, positiva, que estão agora sendo refletidas por mim, mas vou registrar aqui uma história que ela relatou e que achei muito forte

Foi um caso que se passou em uma cidadezinha da Bahia, uma família, que era inclusive dona de um mercadinho na cidade, tinha dois filhos, uma garotinha que tinha síndrome de down e um rapaz que não tinha. Então, contrariando a todos os rótulos, o garoto começou a dar muitos problemas, se envolveu com drogas, crimes, começou a desrespeitar a família, fazer mal a ele mesmo e à outras pessoas. A garotinha, por sua vez, tornou-se uma jovem carinhosa, prestativa, que acabou tomando conta dos pais e do mercadinho que a família tinha.

Então, não é um cromossomo a mais ou a menos que vai determinar a vida de uma pessoa, mas sim um conjunto de fatores. Família, educação, amor e tantas outras coisas. Cromossomo influencia sim, mas não determina nada. Ter um filho sem síndrome de down não garante um bom futuro nem tampouco um filho com a síndrome elimina tal possibilidade. O que o mundo precisa na verdade, é de mais amor.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Doses extra de amor

bombonzinho

Jovem modelo com síndrome de down

Olhem que linda essa modelo! Que tem de diferente nela? Olhinhos oblíquos e amendoados ;)
Matéria sobre jovem modelo com SD

Rejeitado na infância, músico com síndrome de Down prepara primeiro disco

Olha que legal essa matéria sobre um músico que está preparando o primeiro disco. Será o primeiro com síndrome de down a gravar disco. Na matéria tem vídeo dele tocando seu cavaquinho. Show de bola!!!
Matéria

Ponto de vista do meu amor, Sérgio Marques

Esses dias fiquei um tanto angustiada, fiquei me fazendo mil perguntas, senti uma preocupação excessiva quanto ao futuro do Daniel - Preocupação: ocupação prévia. Isso foi ocasionado provavelmente porque fiquei assistindo muitos documentários, lendo mil coisas, enfim, tomei uma overdose de informações sobre Síndrome de Down.
Fiquei mais calma conversando com meu esposo, que me falou que ficar vendo mil coisas na internet vai acabar me pilhando mais que ajudando. Ele falou que opta por não ficar pesquisando porque prefere que o próprio Daniel dê as respostas dele e também porque acredita que o desenvolvimento dele vai ser único e não como o de A ou de B. E deu como exemplo a mãe dele, que é uma pessoas simples, cuida de uma filha que tem deficiência intelectual, mas não fica preocupada o tempo todo com o preconceito das pessoas, mas apenas cuida dessa filha com amor e naturalidade. Falou que o excesso de informações às vezes, ao invés de esclarecer, cega. Fiquei pensando em como sou sortuda de ser casada com uma pessoa tão serena, bom que balanceia, já que tendo a ser pilhada.